Navios navais históricos: embarcações museu, memoriais flutuantes

Este navio de guerra de 104 canhões foi lançado em 1765 e serviu como navio-almirante da frota britânica na Batalha de Trafalgar em 1805. A embarcação representa a era da guerra naval à vela nos séculos XVIII e início do XIX e foi o navio-almirante do Almirante Horatio Nelson durante seu último combate. Hoje serve como navio-museu em Portsmouth, exibindo a arquitetura naval da era georgiana e a vida a bordo de um navio de linha. O HMS Victory faz parte desta coleção de navios militares históricos e oferece aos visitantes uma visão da história da guerra naval britânica.

Este couraçado com um deslocamento de 45.000 toneladas foi lançado em 1944 e agora está ancorado em Pearl Harbor como memorial flutuante. O Japão assinou os documentos de rendição no seu convés em 1945, terminando a Segunda Guerra Mundial. O USS Missouri pertence à classe Iowa e serviu durante vários conflitos, incluindo a Guerra da Coreia e a Guerra do Golfo. Os visitantes podem percorrer a ponte de comando, os alojamentos da tripulação e as torres de artilharia. O navio demonstra o desenvolvimento da artilharia naval americana e documenta acontecimentos importantes da história da guerra naval.

Este contratorpedeiro canadiano da classe Tribal foi comissionado em 1943 e participou em operações durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra da Coreia. O HMCS Haida realizou numerosos ataques contra comboios e submarinos alemães, afundando vários navios inimigos. O contratorpedeiro permaneceu em serviço ativo até 1963 e agora serve como navio-museu em Hamilton, onde os visitantes podem explorar a ponte de comando, as torres de artilharia e os alojamentos da tripulação.

Este submarino de 1954 completou a primeira travessia submarina do Polo Norte e percorreu mais de 800.000 quilômetros antes de ser desativado em 1980. O USS Nautilus foi o primeiro submarino de propulsão nuclear do mundo e revolucionou a guerra submarina. Hoje a embarcação repousa em Groton e serve como museu apresentando a história da tecnologia naval nuclear e o desenvolvimento da frota de submarinos durante a época da Guerra Fria.

Este couraçado pré-dreadnought de 1900 serviu como navio-almirante do almirante Tōgō Heihachirō durante a batalha de Tsushima na guerra russo-japonesa. O Mikasa representa a arquitetura naval militar do início dos anos 1900 e demonstra a evolução do design de couraçados antes da introdução da classe dreadnought. O navio possui armamento que inclui quatro canhões principais de 305 milímetros e catorze canhões secundários de 152 milímetros, com velocidade máxima de 18 nós. Construído na Grã-Bretanha, o Mikasa permanece como o único couraçado pré-dreadnought sobrevivente no mundo.

Este porta-aviões da classe Essex entrou em serviço em 1943 e operou no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial. O USS Hornet participou em operações importantes, incluindo a recuperação dos astronautas da Apollo 11 em 1969. O navio funciona agora como museu que exibe a história da aviação naval americana com aeronaves expostas, alojamentos da tripulação restaurados e o centro de operações. Como parte desta coleção de navios militares históricos, o USS Hornet documenta a evolução da guerra naval desde o século XVIII até às operações marítimas modernas.

O USS Constitution é o navio comissionado mais antigo ainda a flutuar no mundo e permanece como parte da Marinha dos Estados Unidos. Este navio de guerra histórico foi lançado em 1797 e serviu com distinção durante a Guerra de 1812, ganhando o apelido de "Old Ironsides". O navio agora funciona como museu em Boston, permitindo aos visitantes explorar a arquitetura naval e a história marítima do início do século XIX. Como parte desta coleção de navios militares históricos, o USS Constitution representa os primeiros dias do poder naval americano.

Este navio de guerra foi a primeira embarcação com casco de ferro e blindagem construída para a Royal Navy. HMS Warrior foi concluído em 1860 e representou um importante avanço na arquitetura naval, combinando propulsão a vapor com velas tradicionais. O navio estava armado com 40 canhões e serviu na frota ativa até 1883. Hoje, HMS Warrior permanece como navio museu em Portsmouth e mostra aos visitantes o desenvolvimento tecnológico da Marinha Britânica no século XIX bem como a vida a bordo de um navio de guerra vitoriano.

Este cruzador do início do século XX é conhecido pelo seu papel durante a Revolução de Outubro de 1917, quando um tiro deste navio sinalizou o assalto ao Palácio de Inverno. Ancorado em São Petersburgo, o navio foi lançado em 1900 e serviu na Marinha russa antes de ser convertido em museu em 1948. Os visitantes podem explorar os conveses, os alojamentos da tripulação e a ponte, aprendendo sobre a história marítima russa e os acontecimentos militares do início do século XX.

Este navio de guerra sueco afundou no porto de Estocolmo em 1628 durante sua viagem inaugural, poucos minutos após zarpar. O navio foi recuperado em 1961 e é hoje uma das embarcações mais bem preservadas do século XVII. O Vasa demonstra as técnicas de construção naval da marinha sueca durante seu período de grande potência e está decorado com centenas de esculturas entalhadas. O museu apresenta a história do navio, sua recuperação e conservação, bem como a vida a bordo de um navio de guerra desta época.

O USS Texas é o único couraçado dreadnought sobrevivente no mundo e serviu em ambas as guerras mundiais. Este navio de guerra histórico foi concluído em 1912 e participou de operações significativas, incluindo os desembarques no Norte da África, na Normandia e no Pacífico. O navio representa a evolução tecnológica da arquitetura naval do início do século XX e exibe sistemas de artilharia, blindagem e alojamentos da tripulação daquela época. Como museu flutuante, permite aos visitantes experimentar a vida a bordo de um navio de guerra e compreender o papel da Marinha dos EUA na história militar.

Este navio-museu da Marinha Real participou nos comboios do Ártico e na Batalha do Cabo Norte durante a Segunda Guerra Mundial. O cruzador ligeiro HMS Belfast foi lançado em 1938 e serviu no Atlântico Norte durante a guerra, apoiando posteriormente a invasão da Normandia. O navio está permanentemente ancorado no rio Tâmisa e exibe nove conveses de exposições sobre história naval, incluindo torres de artilharia, casas das máquinas, alojamentos da tripulação e a ponte de comando. O HMS Belfast é um dos últimos navios de guerra sobreviventes da sua classe e oferece uma perspetiva das condições a bordo durante operações de combate no século XX.

Este encouraçado foi um dos maiores navios de guerra já construídos, medindo 263 metros de comprimento e armado com nove canhões principais de 46 centímetros. O Yamato foi concluído em 1941 para a Marinha Imperial Japonesa e apresentava armamento principal com alcance de 42 quilômetros. O navio serviu no Pacífico durante a Segunda Guerra Mundial e participou de vários combates navais importantes antes de ser afundado durante a Operação Ten-Go em 1945.

Este porta-aviões entrou em serviço em 1943 e serviu na Marinha dos Estados Unidos durante 48 anos antes de ser desativado em 1991. O USS Lexington participou de importantes operações da Segunda Guerra Mundial no Pacífico e permaneceu em serviço ativo até o fim da Guerra Fria. Hoje o navio serve como museu no porto de Corpus Christi, exibindo a história da aviação naval através de seus conveses de voo, hangares e alojamentos da tripulação preservados.

Este navio de pesquisa navegou pelo Pacífico de 1768 a 1771, mapeando as costas da Nova Zelândia e a costa oriental da Austrália. O HMS Endeavour, sob o comando do capitão James Cook, realizou uma expedição científica que contribuiu significativamente para a compreensão geográfica do oceano Pacífico. A embarcação transportava naturalistas e astrônomos que realizaram observações botânicas e astronômicas durante a viagem. Este navio faz parte de uma coleção de navios militares históricos de diferentes épocas que agora servem como museus, documentando a história naval militar e a exploração marítima.

Este submarino diesel elétrico entrou em serviço em 1968 e serviu na Frota Báltica Soviética. A embarcação pertencia à classe Foxtrot e realizou missões de vigilância e patrulha durante a Guerra Fria. Após sua desativação, o submarino foi convertido em museu e faz parte do Museu do Oceano Mundial em Kaliningrado desde 2000. Os visitantes podem explorar as salas de torpedos, o centro de comando, os alojamentos da tripulação e as instalações técnicas. O submarino demonstra a vida e as condições de trabalho da tripulação debaixo de água.

Este couraçado afundou em 7 de dezembro de 1941 com 1.177 tripulantes durante o ataque aéreo japonês à base naval dos Estados Unidos. O navio era uma unidade classe Pennsylvania BB-39 comissionada em 1916. O USS Arizona repousa agora como túmulo de guerra no fundo de Pearl Harbor e constitui o ponto central do Memorial USS Arizona, que homenageia aqueles que perderam a vida no ataque. Este navio histórico representa um dos sítios museu naval mais significativos e documenta a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Este cruzador blindado foi construído em 1910 e comandou a frota grega durante as Guerras Balcânicas. O navio serviu como navio-almirante da Marinha Real Helénica e participou em várias batalhas navais decisivas, incluindo os confrontos de Elli e Lemnos. Após a desativação, foi preservado como museu flutuante no porto de Faliro. Os visitantes podem explorar os alojamentos originais dos oficiais, a ponte de comando, a casa das máquinas e os sistemas de armamento a bordo desta embarcação. As exposições documentam a história naval grega do início do século vinte e exibem objetos pessoais pertencentes à tripulação.

Este navio blindado foi construído em 1864 durante a Guerra Civil Americana e afundou no rio Neuse. Os restos recuperados estão agora expostos no CSS Neuse Civil War Interpretive Center em Kinston. O CSS Neuse foi um aríete couraçado confederado projetado para defender Kinston das forças da União. O navio representa os desenvolvimentos na construção naval blindada durante o século XIX e demonstra os desafios técnicos enfrentados pela Confederação na construção de navios de guerra durante a Guerra Civil.