A região Nordeste do Brasil estende-se do litoral até o interior, ligando parques nacionais, vilas coloniais e áreas naturais. A paisagem alterna entre faixas costeiras, chapadas, deltas fluviais e ecossistemas protegidos. Formações geológicas, quedas de água e povoações históricas marcam o território, que abrange vários estados brasileiros. Os locais desta coleção incluem as dunas brancas e lagoas do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses no Maranhão, o Delta do Parnaíba ao longo da costa do Piauí e as falésias do Morro Branco no Ceará. O Parque Nacional de Jericoacoara protege habitats costeiros e formações como a Pedra Furada. No interior, o Parque Nacional da Chapada Diamantina e o Parque Nacional da Chapada das Mesas na Bahia e no Maranhão apresentam chapadas, grutas e cascatas, incluindo a Cachoeira do Buracão. O Parque Nacional da Serra da Capivara no Piauí conserva pinturas rupestres pré-históricas, enquanto o Parque Nacional do Vale do Catimbau em Pernambuco é marcado por formações rochosas. A zona costeira oferece o Arquipélago de Fernando de Noronha ao largo de Pernambuco, parques marinhos em Areia Vermelha e Praia de Calhetas, e os cânions do Rio São Francisco entre Alagoas e Sergipe. Centros coloniais como Olinda e o centro histórico de João Pessoa preservam arquitetura de séculos anteriores.
Este parque nacional no estado do Maranhão cobre uma grande área e mostra areia branca carregada pelos ventos do Atlântico para o interior. As dunas alcançam alturas de mais de 50 metros e absorvem água doce durante a estação chuvosa, formando lagoas entre as formações de areia. De maio a setembro, a água fica mais visível quando as piscinas estão cheias e criam um contraste com a areia. As pessoas visitam o parque para caminhar pelas dunas e nadar nas lagoas, que variam de forma e localização a cada ano.
Este delta forma-se onde o rio Parnaíba encontra o Atlântico, criando mais de setenta ilhas entre florestas de mangue e bancos de areia. A água divide-se em múltiplos canais que serpenteiam através de terras costeiras planas. Na maré baixa, surgem extensas faixas de areia, enquanto os mangues abrigam caranguejos e aves. Pescadores movem-se entre as ilhas em pequenas embarcações, passando por casas ocasionais construídas sobre palafitas. As zonas de transição entre água doce e salgada criam habitats onde terra e mar se misturam diariamente.
O Arquipélago de Fernando de Noronha é formado por 21 ilhas vulcânicas no Oceano Atlântico ao largo da costa de Pernambuco. A região é conhecida por seus recifes de coral, golfinhos, tartarugas marinhas e mais de 230 espécies de peixes. As ilhas constituem uma área marinha protegida importante e representam um dos tesouros naturais do nordeste brasileiro.
Esta cachoeira no estado da Bahia cai 85 metros numa garganta de arenito onde se formam piscinas naturais na base. As paredes rochosas verticais enquadram a água e criam um espaço onde a luz bate na pedra e revela a forma do cânion. Os visitantes podem caminhar até o fundo da garganta e nadar na água clara das piscinas. A trilha atravessa uma paisagem típica do interior da Bahia, com rocha seca e vegetação baixa. O local faz parte da coleção de sítios naturais e culturais do nordeste do Brasil e mostra as formações geológicas da região. A garganta permanece fresca e sombreada mesmo quando o sol está alto acima do planalto. O som da água caindo ecoa entre as paredes.
Estes penhascos de areia vermelha e amarela moldam a costa do Ceará por vários quilómetros, criando uma janela geológica para a história do nordeste do Brasil. As formações mostram camadas de diferente composição mineral, expostas pelo vento e pela água. Caminhos estreitos percorrem entre as colunas de arenito, onde os visitantes observam os contrastes de cor e a erosão contínua. O mar continua a moldar a base dos penhascos, enquanto a chuva esculpe as secções superiores.
Este parque nacional abrange 8850 hectares de dunas, mangues e lagoas ao longo da costa. Jericoacoara faz parte das paisagens naturais do nordeste do Brasil e oferece habitat para diversas aves costeiras. As dunas formam altas colinas de areia que se deslocam com o vento. Entre as dunas encontram-se lagoas de água doce que convidam ao banho. Os mangues crescem em áreas protegidas perto do mar. O parque mostra as formas costeiras típicas desta região com praias largas e lagoas rasas. As aves nidificam nos mangues e procuram alimento junto à água.
Este cabo marca o ponto mais oriental do continente americano. Um farol se ergue sobre o oceano e um mirante oferece vistas do Atlântico. A costa aqui mostra formações rochosas e praias, onde a água aparece em diferentes tons de azul. Visitantes costumam chegar cedo pela manhã para ver o nascer do sol, ou à tarde para fotografar. O farol ainda serve à navegação, e painéis informativos explicam a importância geográfica de Ponta do Seixas entre os sítios naturais e culturais do nordeste brasileiro.
Este parque nacional no nordeste do Brasil cobre 160.000 hectares de planaltos com rios e cachoeiras. As terras altas exibem formações de arenito vermelho esculpidas pela erosão. Os visitantes podem seguir trilhas até piscinas naturais e mirantes. A vegetação alterna entre cerrado e zonas mais úmidas ao longo dos cursos d'água. Chapada das Mesas fica distante das grandes cidades e atrai viajantes dispostos a percorrer trajetos mais longos.
Este parque marinho fica ao largo da costa de Cabedelo e apresenta um banco de areia natural que emerge da água duas vezes por dia durante a maré baixa. A faixa de areia se estende por aproximadamente um quilômetro e meio e é cercada por recifes de coral que se tornam visíveis quando a água recua, formando uma ilha temporária no Atlântico.
Este centro histórico preserva construções do século XVI com igrejas barrocas, edifícios governamentais e casas comerciais do período colonial português e mostra o desenvolvimento de João Pessoa como assentamento antigo ao longo da costa nordeste do Brasil com praças amplas e fachadas que margeiam ruas de épocas diferentes.
Este cânion acompanha o curso do rio São Francisco, com paredes rochosas que descem até 170 metros de profundidade. A garganta se estende por 40 quilômetros através da paisagem alagoana, e passeios de barco atravessam as passagens mais estreitas onde a água flui calmamente entre falésias íngremes. As faces rochosas mostram camadas de sedimentos moldadas ao longo dos séculos pelo rio.
Esta cidade do século XVI ergue-se sobre uma colina acima do mar e mantém o traçado original das suas ruas. Mais de vinte igrejas barrocas elevam-se entre casas coloniais com fachadas coloridas e portadas de madeira. Palmeiras ladeiam as vielas calcetadas que conduzem a praças com fontes e cruzes de pedra. Azulejos portugueses decoram as paredes enquanto portas entalhadas e grades marcam as entradas.
Este lago subterrâneo fica dentro de uma gruta calcária na Chapada Diamantina e deve sua cor turquesa à água da chuva filtrada através da rocha. Entre abril e setembro, raios de sol entram por uma abertura no teto e iluminam a água em tons de azul. A gruta está localizada a cerca de 60 metros abaixo do nível do solo. A luz alcança o fundo do lago, que tem aproximadamente 61 metros de profundidade, tornando-o um dos corpos d'água subterrâneos mais transparentes do Brasil. Os visitantes ficam em plataformas sobre a água e observam os reflexos nas paredes da gruta.
Esta baía fica entre rochas na costa de Pernambuco, cercada por floresta atlântica densa. A areia é clara e coqueiros margeiam a beira. A água permanece calma, protegida por formações rochosas que se erguem dos dois lados. Na maré baixa, piscinas naturais se formam entre as pedras. O acesso segue por trilhas estreitas sob a cobertura de árvores, passando por raízes e arbustos baixos. A praia em si tem pouco desenvolvimento, apenas cabanas espalhadas. A água muda de verde para turquesa dependendo da luz e profundidade. Moradores locais vêm aqui para nadar e pescar.
Esta ilha fica na baía de Salvador e contém floresta tropical, praias de areia e recifes de coral. A água é morna e calma, muitos visitantes vêm para nadar ou mergulhar entre os corais. Pequenas aldeias de pescadores se espalham pela costa. Barcos viajam regularmente a partir do continente. Trilhas atravessam a floresta densa, onde se ouvem pássaros e insetos. Restaurantes simples perto da praia servem peixe fresco.
Este parque nacional cobre uma região montanhosa com topos planos, vales profundos e sistemas de cavernas. Rios desaparecem na rocha e emergem noutros pontos. Cascatas caem de bordas rochosas para piscinas naturais. Trilhos passam por florestas e terras altas abertas onde a erosão expôs camadas de arenito. O parque situa-se no interior do nordeste brasileiro.
Este parque nacional exibe paredes de arenito com desenhos rupestres históricos de povos indígenas. O Vale do Catimbau abriga muitas plantas e animais raros e situa-se no interior seco de Pernambuco, onde a erosão criou formações distintas ao longo de milhares de anos. Os desenhos rupestres contam histórias de antigos habitantes desta região.
Este parque nacional no nordeste do Brasil preserva milhares de pinturas rupestres da Idade da Pedra. Os desenhos mostram cenas de caça, danças e ações cotidianas dos primeiros habitantes do continente. Junto com as rochas pintadas, a Serra da Capivara contém sítios de escavação com esqueletos de animais extintos e vestígios de ocupação humana que remontam a vários milhares de anos.
Este parque nacional no nordeste do Brasil protege trechos de floresta e áreas de savana numa serra que alcança 660 metros acima do nível do mar. A altitude cria diferentes zonas de vegetação com manchas de floresta, campos abertos e formações rochosas. Visitantes caminham por trilhas entre áreas verdes densas e paisagens mais secas onde as plantas crescem mais baixas e mais céu fica visível.
Este parque nacional contém formações de arenito vermelho com arcos naturais e grutas. A paisagem alterna entre campos e áreas florestadas. As rochas exibem tons de vermelho e ocre, moldadas pela erosão ao longo do tempo. Trilhas serpenteiam pelas formações rochosas, passando por paredes de rocha e passagens. A vegetação varia com o terreno, onde áreas abertas são interrompidas por seções de floresta mais densa. O parque fica na região Nordeste do Brasil, que se estende da costa até o interior com cidades coloniais e áreas naturais.
Este parque nacional protege 105 grutas documentadas e paredes rochosas dentro da vegetação típica da Caatinga no nordeste do Brasil. As formações subterrâneas em calcário desenvolveram-se ao longo de milhares de anos através da lenta dissolução da rocha. Os visitantes podem explorar várias grutas que abrigam morcegos e outros animais adaptados à escuridão. A vegetação seca à superfície contrasta com os interiores húmidos e frescos das grutas. Trilhos pedestres ligam diferentes entradas e atravessam a paisagem poeirenta de cactos e arbustos espinhosos. Geólogos estudam os sistemas de grutas para compreender o desenvolvimento deste terreno cársico.
Este promontório costeiro fica ao sul do Recife e reúne história com natureza. As fortalezas portuguesas do século 16 erguem-se sobre falésias com vista para o Atlântico. Praias de areia atraem visitantes ao longo de todo o ano. O porto natural serviu outrora ao comércio de açúcar. Pequenas comunidades de pescadores marcam a área. O local faz parte dos pontos históricos do Nordeste brasileiro e exibe traços coloniais ao lado de vegetação costeira.
O cânion do Xingó corta até 170 metros na rocha ao longo do rio São Francisco e se estende por 65 quilômetros através da zona fronteiriça entre Alagoas e Sergipe. Paredes íngremes de pedra avermelhada e cinza emolduram o rio enquanto ele abre caminho por uma garganta estreita. Durante um passeio de barco, é possível ver a altura das paredes e as camadas na rocha que se formaram ao longo de milhões de anos. Em alguns pontos nascentes brotam das paredes, em outros crescem cactos e arbustos baixos sobre as saliências. A água do rio é calma e esverdeada porque é regulada pela barragem de Sobradinho mais ao norte. Este cânion faz parte das formações geológicas do nordeste brasileiro e fica distante das cidades maiores, em uma região seca.
Estas piscinas naturais situam-se ao longo de um trecho costeiro no Ceará, onde as formações rochosas foram moldadas pelo mar em bacias rasas. Na maré baixa, água marinha transparente acumula-se entre as pedras, criando pequenas áreas de banho. Peixes e outras criaturas marinhas típicas da costa nordeste do Brasil nadam nestas piscinas. A rocha sob os pés é pedra vulcânica escura. Os visitantes vêm para caminhar pela água e observar a vida submarina. As piscinas ficam perto da praia e podem ser alcançadas a pé.
Esta estação de pesquisa trabalha na proteção de tartarugas marinhas ao longo da costa brasileira. O Projeto Tamar recebe visitantes que podem observar animais feridos ou doentes em tratamento e aprender sobre programas de reprodução. Tanques abrigam tartarugas de espécies diferentes sendo cuidadas antes da soltura de volta ao oceano. Painéis informativos explicam os ciclos de vida desses répteis e as ameaças que enfrentam na natureza. A praia em frente à estação serve às vezes como local natural de nidificação, e biólogos patrulham à noite para proteger as desovas. Esta estação faz parte de uma rede de instalações no nordeste do Brasil que funciona desde os anos oitenta. Crianças podem participar de sessões de alimentação e aprender como redes e equipamentos de pesca prejudicam as tartarugas. Uma pequena loja vende lembranças cuja renda apoia o trabalho de conservação.
Esta praia une florestas de mangue ao oceano aberto, onde a água doce dos rios do interior encontra o Atlântico. Praia Bela fica num trecho do litoral do nordeste do Brasil onde canais de maré serpenteiam pelo verde dos manguezais. A água passa de clara e calma nas áreas protegidas a mais agitada no mar aberto. Pescadores usam as zonas de estuário, enquanto visitantes caminham pela orla entre os dois mundos. A paisagem mostra a interação entre rio e mar característica desta região.
Este sítio paleontológico preserva pegadas fossilizadas de várias espécies de dinossauros em formações rochosas do período Cretáceo. No Vale dos Dinossauros, parte da região costeira do Brasil, os visitantes podem observar rastros deixados por terópodes, saurópodes e outros répteis pré-históricos que caminharam por esta área há aproximadamente 80 milhões de anos. As pegadas estão incrustadas em rocha sedimentar e mostram diferentes tamanhos e formas. Este local documenta uma época em que a área tinha um clima e condições de vida diferentes. O acesso se dá por meio de trilhas que levam às pegadas bem preservadas, onde painéis informativos fornecem contexto sobre a história geológica.
Esta piscina natural fica dentro de uma caverna calcária em Pernambuco e pertence às formações geológicas da região costeira do nordeste do Brasil. A água nesta caverna é clara o suficiente para nadar, e as formações rochosas nas paredes mostram as camadas calcárias criadas por séculos de erosão. Os visitantes descem à caverna para nadar na piscina, que é iluminada pela luz natural.
Este arco natural de rocha na praia formou-se ao longo dos séculos através da erosão causada pelo vento e pela água. O caminho atravessa dunas de areia e oferece vistas da costa. Muitos visitantes chegam ao pôr do sol, quando a luz passa pela abertura na rocha. A formação faz parte da paisagem costeira de Jericoacoara e pertence às características geológicas da costa nordeste do Brasil.
Esta praia fica no litoral nordeste do Rio Grande do Norte, onde depressões naturais na rocha retêm água marinha após a maré baixar. A praia de Camurupim está rodeada por formações vulcânicas que moldam a costa e criam piscinas naturais rasas cada vez que a água recua. Os visitantes caminham entre as pedras durante a maré baixa para explorar estes habitats temporários cheios de pequena vida marinha. As formações rochosas oferecem sombra e dividem a praia em seções. Quando a maré sobe, a maioria das piscinas desaparece novamente sob as ondas.
Esta praia estende-se ao longo da costa da Paraíba com paredes de rocha vermelha que atingem cerca de 40 metros. Coqueiros margeiam a areia clara junto à costa atlântica. Os arredores pertencem às áreas costeiras naturais do Nordeste brasileiro, onde a vegetação e as formações geológicas se encontram. Os visitantes vêm aqui para experimentar as praias abertas e a paisagem rochosa típica desta região.
Esta cachoeira desce cerca de 20 metros sobre paredes rochosas até uma piscina natural. A água se acumula a uma profundidade de aproximadamente três metros e forma uma área para banho. A vegetação nativa da Mata Atlântica cerca o local e cria um ambiente sombreado com densa cobertura vegetal. Os visitantes chegam à piscina por uma trilha através da floresta. A temperatura da água permanece fresca durante todo o ano e a correnteza é perceptível perto da área da cachoeira. O local faz parte dos pontos naturais do Nordeste do Brasil e mostra a geologia e a vegetação desta região.
Este arquipélago vulcânico fica a 354 quilómetros da costa brasileira e é composto por 21 ilhas. Fernando de Noronha combina áreas marinhas protegidas com água quente e clara onde vivem golfinhos, tartarugas marinhas e recifes de coral. As ilhas estão entre os destaques naturais do Nordeste do Brasil, onde praias, formações rochosas e vegetação tropical se encontram. Trilhas percorrem a costa e conduzem a mirantes sobre o Atlântico.
Esta cidade do século XVI preserva arquitetura colonial portuguesa e vinte igrejas barrocas de épocas diferentes. Vielas estreitas serpenteiam por bairros históricos, passando por fachadas pintadas em ocre claro, azul e rosa. Olinda fica numa encosta com vista para o mar e para a cidade vizinha de Recife. As ruas são pavimentadas com pedras, e pequenas praças se abrem em muitas esquinas com árvores e bancos. Galerias de arte, ateliês e centros culturais ocupam casas antigas. Durante o Carnaval, as ruas se enchem de música e dança, e a cidade se torna uma grande celebração aberta. Ao longo do ano, visitantes vêm caminhar pelas vielas calmas, entrar na sombra das torres das igrejas e experimentar a sensação de outro tempo.
Este parque nacional no litoral do Ceará protege dunas de areia que chegam a 30 metros e lagoas atrás da praia. A antiga vila de pescadores atrai praticantes de windsurf e kitesurf que aproveitam o vento constante do nordeste. As dunas mudam com as estações, e as lagoas coletam água da chuva entre as elevações arenosas. Palmeiras margeiam alguns caminhos, e a praia se estende por vários quilômetros. Os visitantes chegam por estradas não pavimentadas que atravessam a paisagem de dunas.
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