Kandawgyi Lake

Os parques públicos e jardins botânicos das cidades do sudeste asiático proporcionam alívio do trânsito e do congestionamento. Em Banguecoque, o parque Lumphini oferece 58 hectares de espaço verde com um lago artificial e instalações para exercícios, enquanto o parque Benjakitti fica junto à orla perto do Queen Sirikit Convention Centre. O parque Chatuchak faz fronteira com o mercado de fim de semana de mesmo nome, e Sanam Luang serve como esplanada cerimonial perto do Grande Palácio há séculos. Em outras capitais regionais, esses locais cumprem funções semelhantes. Os Gardens by the Bay de Singapura abrangem 101 hectares de terreno recuperado ao longo de Marina Bay, abrigando as estruturas Supertree de 50 metros de altura. O jardim zoológico e botânico de Saigão abriu em 1865 e exibe mais de 1.000 espécies animais. Em Yangon, o lago Kandawgyi ancora um parque de 150 hectares com vista para a pagode Shwedagon, enquanto o Taman Suropati em Jacarta serve como ponto de encontro para os habitantes do distrito de Menteng. Vários locais concentram-se em coleções botânicas. O Jardim Nacional das Orquídeas de Singapura apresenta mais de 1.000 espécies de orquídeas dentro dos jardins botânicos de Singapura. Os jardins botânicos de Penang foram estabelecidos em 1884 sob o domínio colonial britânico e preservam seções de floresta tropical. O jardim botânico de Bali situa-se a 1.240 metros de altitude em Bedugul, oferecendo temperaturas mais frescas que as áreas costeiras. O jardim botânico de Hanói, fundado em 1890, mantém flora nativa vietnamita em 33 hectares no bairro antigo.

Myanmar oferece aos fotógrafos uma variedade excepcional de temas, desde complexos de templos antigos até paisagens naturais. A zona arqueológica de Bagan, com mais de 2.000 pagodes e templos distribuídos por 104 quilómetros quadrados, está entre os locais históricos mais importantes do sudeste asiático. O pagode dourado Shwedagon em Yangon, cuja estupa central se eleva a 99 metros, domina o horizonte da antiga capital. No lago Inle, os fotógrafos documentam a vida quotidiana dos habitantes que impulsionam as suas embarcações com uma técnica característica de remo com a perna, juntamente com jardins flutuantes e aldeias construídas em estacas. A arquitetura dos templos do país apresenta-se em formas diversas: o templo branco Ananda em Bagan do século XI, o pagode Kuthodaw em Mandalay com as suas 729 placas de mármore gravadas com textos budistas, ou as 2.478 estupas de Kakku no estado de Shan. A ponte U Bein perto de Amarapura, uma ponte de teca com 1,2 quilómetros construída em 1850, atrai particularmente os fotógrafos ao nascer e ao pôr do sol. Formações naturais como as grutas calcárias de Pindaya contendo milhares de estátuas de Buda, ou a Rocha Dourada em Kyaiktiyo que parece equilibrar-se na beira de um penhasco, ampliam as possibilidades fotográficas. Para além dos locais conhecidos, emergem outros temas interessantes: o carácter colonial de Mawlamyaing, as montanhas calcárias ao redor de Hpa-an, o monte Popa de 737 metros com o seu mosteiro no topo de um cone vulcânico, ou o viaduto de Gokteik, uma ponte ferroviária de 689 metros do período colonial britânico. A estátua de Buda reclinado de 180 metros Win Sein Taw Ya perto de Mawlamyaing e as estátuas monumentais de Buda em Monywa demonstram a dimensão da arte religiosa no país. As praias de Ngapali na costa oeste oferecem contraste com os locais culturais e históricos do interior.